O meu projeto “A Rua no Jornalismo” está virando um fantástico polvo. Em meio às pesquisas, um tentáculo precisava ser alimentado: compreender melhor como se constituiu a sociabilidade no chamado Baixo Centro de Florianópolis (a ala leste), em especial na Avenida Hercílio Luz.
Para isso, entrevistei a Guilhermina Cunha Salasário, a Gui, que é bibliotecária documentalista, integrante da Rede Nacional de Pesquisadoras e Ativistas Lésbicas e Mulheres Bissexuais (Rede Lésbi Brasil), co-fundadora e coordenadora da Mudiá – Coletiva Visibilidade Lésbica e frequentadora do Baixo Centro desde os anos 1980.
Na entrevista, ela faz uma etnografia dos bares, e as memórias vêm com avaliações riquíssimas sobre particularidades das ruas, frequentadores, festas, organização de movimentos, papel do poder público, obras de “revitalização”, cardápios. Está aí uma grande pauta de jornalismo cultural se ainda houvesse onde publicar reportagens de envergadura nos veículos catarinenses.
A entrevista está no link.
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