Falta-nos uma lista atualizada da comunicação independente/contra-hegemônica em Santa Catarina. Cito algumas neste ensaio. As que estão a serviço das rebeldias do vivido no estado.
RESUMO:
A legitimação do turismo como “vocação natural” de Florianópolis, capital do estado de Santa Catarina, na região Sul do Brasil, parte dela localizada na Ilha de Santa Catarina, move a produção da ideologia pelos grupos dominantes e consolidou o slogan “Ilha da Magia”. Em 1991, com a criação do mercado comum entre o Brasil, a Argentina, o Paraguai e o Uruguai, a capital catarinense passou a ser divulgada pelo governo local como “A Capital Turística do Mercosul”. Florianópolis compõe uma porção litorânea cobiçada, tendo como destaque o município de Balneário Camboriú. Santa Catarina representa o estado com maior intensidade do fenômeno da verticalização urbana no período de 2000 a 2022, com incremento percentual de 13,19%, o maior do Brasil, sendo Balneário Camboriú a segunda cidade mais verticalizada do país (LUDWIG, 2025, p. 38).
Mas, de
forma mais expressiva que Balneário Camboriú, do qual é distante 85
quilômetros, Florianópolis historicamente apresenta conflitos entre apropriação
e dominação, deixando à mostra inúmeros processos de resistência dos quais os
mais recentes são contra a chamada verticalização sob as palavras de ordem
“VERTICALIZAÇÃO NÃO”.
Há uma
série de outras lutas e movimentos que, desde os anos 1980, se organizam contra
as drásticas mudanças no espaço urbano realizadas sob o manto da “vocação
turística”, em especial nos embates envolvendo alterações no Plano Diretor do
município, as mais recentes em 2014 e 2023. Os movimentos tiveram e têm contado
essas lutas em materiais impressos e, em anos mais recentes, em sítios na
internet e nas redes sociais. A trajetória de um expressivo conjunto de mídias independentes
também visibiliza o enlace de
veículos com as lutas dos movimentos.
Leia o ensaio completo aqui: https://www.itcidades.org.br/wp-content/uploads/2025/11/ENSAIO_COMUNICACAO_E_CIDADE.pdf

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